Vamos passar a expor as razões porque deve usar o LibreOffice.
No final da leitura deste artigo poderá, quem sabe, decidir-se finalmente (se ainda não o fez) pelo download e posterior instalação desta suite de produtividade pessoal e empresarial.
Preparad@? Vamos então começar por lhe referir que o LibreOffice é a mais eficaz alternativa, desde já há mais de quatro anos, à suite de produtividade Office da Microsoft. E ainda para mais, gratuita!
Sendo verdade que o padrão que continua a ser utilizado por empresas, estabelecimentos de ensino e instituições públicas em todo o mundo é o Office também não é menos verdade que o LibreOffice, patrocinado por uma organização sem fins lucrativos chamada “The Document Foundation”, tem vindo a ganhar significativa “quota de mercado” por se tratar de uma solução disponibilizada gratuitamente e em código aberto a todo o planeta.
O projeto resultou de uma bifurcação do OpenOffice.org, uma versão open-source do StarOffice que foi originalmente lançado pela Sun em 2000.
Segundo Michael Meeks, um dos principais programadores da comunidade LibreOffice, a suite de produtividade está sendo utilizada atualmente por cerca de 20 milhões de utilizadores das várias distribuições GNU/Linux e os pedidos de actualização também são recebidos regularmente através de mais de 120 milhões de endereços IP diferentes.
Em Portugal temos reparado num aumento substancial da utilização do LibreOffice sobretudo após implementação do Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital cujo preâmbulo refere que “A utilização de formatos abertos (não proprietários) é imprescindível para assegurar a interoperabilidade técnica e semântica, em termos globais, dentro da Administração Pública, na interação com o cidadão ou a empresa e para disponibilização de conteúdos e serviços, criando a necessária independência dos fornecedores ou soluções de software adotadas“.
Ora, é exatamente essa variável – o formato do ficheiro em que salvaguardamos um texto, uma folha de cálculo ou uma apresentação de slides – que levará, seguramente, os utilizadores a repensarem as suas decisões sobre qual a suite de produtividade a utilizar dado que, a partir de 2012, a tendência da norma adotada tem já vindo a ser a do ODF (Open Document Format) e não a de formatos proprietários.
Se adicionarmos a simplicidade da interface gráfica aliada a uma mais que provada robustez e segurança do software teremos então, estamos certos, o caminho aberto para as empresas e os particulares passarem a utilizar no seu dia a dia, como o fazemos já desde o lançamento da nossa cooperativa, o LibreOffice na sua versão portuguesa.